Primeiros R$ 250 mil para construção da Unidade de Pronto Atendimento já foram depositados.
Executivo prioriza descentralização dos serviços de Saúde e procura terreno no Quarto Distrito.
Indagado pelo vereador presidente do Legislativo, Luís Armando Azambuja (PT), o prefeito Valdir Bonatto (PSDB) anunciou na noite desta quinta-feira (09), durante a sessão ordinária na Câmara de Vereadores de Viamão que os primeiros recursos federais para a construção de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), Porte III, já foram depositados e que o Executivo está avaliando a possibilidade de implantar a unidade no Quarto Distrito, junto à ERS040, como forma de fomentar a descentralização dos serviços de saúde no município.
“Estamos levando em consideração as necessidades dos mais de 80 mil habitantes do Quarto Distrito e os problemas de mobilidade urbana, antes de anunciarmos de forma definitiva o local onde vamos construir a primeira UPA. A nossa administração entende, ao contrário dos nossos antecessores, que a política de saúde no município deve ser descentralizada e complementar. Já temos o Hospital de Viamão aqui no Centro e o Atendimento 24 horas junto à Secretaria da Saúde, na parada 44. Agora precisamos ampliar este sistema, e qualificá-lo, implantando a primeira UPA de Viamão na região do Quarto Distrito”, explicou Bonatto aos vereadores.
Bonatto lembrou que a Prefeitura está atenta aos prazos e que dos 24 meses previstos para a implantação da unidade, já se passaram sete. “Temos ainda 17 meses para a construção da unidade. Não vamos levar muito tempo ainda para definir o local, isso acontecerá em breve, mas estamos sendo bastante criteriosos, porque queremos entregar à nossa comunidade um equipamento que possa ser utilizado de forma plenamente satisfatória”, concluiu.
SAIBA MAIS
As Unidades de Pronto Atendimento (UPA) funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana e podem resolver grande parte das urgências e emergências, como pressão e febre alta, fraturas, cortes, infarto e derrame.
Com isso ajudam a diminuir as filas nos prontos-socorros dos hospitais. A UPA inova ao oferecer estrutura simplificada, com raios-X, eletrocardiografia, pediatria, laboratório de exames e leitos de observação. Nas localidades que contam com UPA, 97% dos casos são solucionados na própria unidade.
Quando o paciente chega às unidades, os médicos prestam socorro, controlam o problema e detalham o diagnóstico. Eles analisam se é necessário encaminhar o paciente a um hospital ou mantê-lo em observação por 24 horas.
As UPAs fazem parte da Política Nacional de Urgência e Emergência, lançada pelo Ministério da Saúde em 2003, que estrutura e organiza a rede de urgência e emergência no país, com o objetivo de integrar a atenção às urgências.
Serão contratadas até 2014 a construção ou ampliação de 500 UPAs, em três portes diferentes:
UPA Porte I: tem de 5 a 8 leitos de observação. População na área de abrangência de 50 mil a 100 mil habitantes.
UPA Porte II: 9 a 12 leitos de observação. População na área de abrangência de 100 mil a 200 mil habitantes.
UPA Porte III: 13 a 20 leitos de observação. População na área de abrangência de 200 mil a 300 mil habitantes.