Ficou frustrada a esperança e a expectativa da população de Viamão, que sonhava em ter um atendimento qualificado de saúde e centenas de empregos com a instalação da UPA24h.”, diz Armando, que esta pedindo a manifestação e o parecer do Ministério Público, Tribunal de Contas do Estado, do Conselho Municipal e Estadual de Saúde e do Ministério da Saúde, sobre a decisão do prefeito de Viamão, que cancelou a licitação da instalação da UPA24H., tipo III, que foi conquistada pela comunidade de Viamão.
Em pronunciamento na tribuna da Câmara, na sessão desta quinta-feira (17), o vereador Armando Azambuja (PT), denunciou que o prefeito Valdir Bonatto (PSDB), revogou/cancelou nesta semana, a licitação do edital 130/2015, do concurso de projeto 01/2015, através do processo nº 21.409/2015, que tinha como objetivo, a contratação de gestão, operacionalização e execução de serviços de saúde da Unidade de Pronto Atendimento(UPA24h), do tipo III, do Governo Federal. O vereador encaminhou um requerimento, solicitando ao Ministério Público, ao Tribunal de Contas do Estado, aos conselhos municipal e estadual de Saúde e ao Ministério da Saúde, manifestação e parecer a respeito da decisão do prefeito.
O prefeito Valdir Bonatto, conforme o vereador, acabou desistindo de instalar a UPA em Viamão, decidindo apenas alterar o endereço, a partir deste sábado, dia 19, do Pronto Atendimento (PA), construído pelo governo anterior. Hoje da parada 44, que será instalando na parada 36, prédio construído com recursos do Governo Federal, e com recursos e terreno, destinados pelo ex-governador Tarso Genro, destinado para a instalação da UPA24h, do tipo III, da qual o município foi contemplado.
De acordo com o vereador Armando, a decisão do prefeito trás prejuízos à população em geral, quando no órgão médico deveria contar com um padrão tipo III, para atendimento de saúde qualificado de urgência e emergência, com serviços especializados em: pediatria, odontologia, traumatologia-ortopedia, ginecologia, obstetrícia e médicos clínicos, entre outros serviços, como, nutrição, exames laboratoriais e de radiologia, tudo trabalhando em plantão de 24 horas. “O que não vai mais ocorrer, pela decisão do prefeito, que desistiu da UPA, depois de todo o prédio pronto e equipado para uso”, lamentou Armando.
A UPA teria suporte para atender até 450 pacientes num conceito de atendimento com acolhimento e regrado pelo Sistema Único de Saúde – SUS. E ainda, com pelo menos, 15 leitos de observação aos pacientes necessitados, representando uma espécie de “mini hospital”. “Custou muito para conquistarmos a UPA com o Governo Federal, e estávamos com esperança e na expectativa de seu pleno funcionamento, que foi frustrado pela decisão do prefeito, de tão somente ocupar o prédio onde deveria iniciar a UPA para instalar e mudar de endereço, um serviço de menor complexidade e que funciona como espécie de um posto de saúde ampliado”, enfatizou Armando.
Além disso, constatou o vereador Armando, “a medida vai frustrar ainda mais a expectativa da população de Viamão, que sonhava com a geração de centenas de empregos na área da saúde, como: Médicos, Enfermeiros, Psicólogo, Gerente Administrativo, Técnicos de Enfermagem, Farmacêutico, Dentistas, Auxiliares de Saúde Bucal, Assistente Social, Técnicos de Radiologia, Assistentes Administrativo, Auxiliares Administrativos e Auxiliares de Serviços Gerais, entre outras vagas de profissionais que estavam previstos no dimensionamento de recursos humanos, para contratação imediata e plena execução, funcionamento e qualificação da UPA 24h, em Viamão”.